Ilha de Hydra, Grécia, 1990.
Grécia
A gente grita e se grita é de dor
e de revolta,
seja a revolta qual for
e a forma do grito
e a face da dor.
É dor viva e é viva a revolta
que a gente agora liberta em grito
ou que em silêncios soluçados tem envolta!
Eu aqui grito pelos homens de voz pisada
que cantaram em nascentes a sabedoria
e pelos rios e mares poesia
na palavra livre declamada
em democracia!
José Rodrigues Dias, in Tempo Mágico, Coletânea de Poesia e Texto Poético da Lusofonia,
Sinapis Editores, 2015.
Custa ver um país humilhado deste modo covarde.
ResponderEliminarUm poema que mágoa.
Um beijo
Escrito e publicado inicialmente aqui no blog em 2012-02-13.
ResponderEliminarDe então para cá, o que aconteceu?
Poema-grito
ResponderEliminarque nos vai ficar cravado na memória