segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

O canhão no Sítio da Nazaré

 



Poemas com "guerra" e "paz" / 5, 

o quinto (de 2015 em livro de 2020) no quinto dia de guerra, que acabe depressa.


* * * 


O canhão no Sítio da Nazaré 


Tu me afrontas,

do alto me provocas

como cão

sem dono nem tino

que dia e noite

me ladra,

ladra...


Eu sou este mar,

uma terra de imensa paz

onde um homem se refaz

e se vem banhar...


Mas tu do alto me afrontas

e em certos dias

como santo

em desespero

neste pensamento

disperso

em ondas de muita espuma

navegando o tempo

me perco...


E quando o grande vaso

de água se enche e extravasa

da tua permanente provocação

sobre ti em arco disparo

o meu canhão

que em mim guardo

de estranho olhar

então,


mas ainda assim, olha, repara,

isso é amor,

porque é uma imensa diversão

o que o homem além aguarda,

não é furor,

isto é ícone duma velha paixão...


2015-01-21


in José Rodrigues Dias, Avistamentos de mares, Segunda viagem (Trilogia), 228 pp, 2020.       


* * * 


Jrd, 2022-02-28    


domingo, 27 de fevereiro de 2022

Mensagem de Paz

 



Quarto dia de guerra, novo poema da sequência (este escrito em 2018 e publicado em livro de 2021):


Poemas com "guerra" e "paz" / 4.


Votos de uma boa semana.


Jrd, 2022-02-27


sábado, 26 de fevereiro de 2022

Luz e Paz

 



Hoje, o terceiro poema incluindo a palavra "Paz" 

na sequência Poemas com "guerra" e paz" / 3.


A foto, de Évora, é de ontem.


Jrd, 2022-02-26


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Guerra e Paz

 



Hoje, o segundo poema desta sequência ontem iniciada, contendo as palavras "guerra" ou "paz", ou ambas, como é o caso deste.

A foto é desta tarde, em Évora.


Jrd, 2022-02-25


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Da guerra e da Paz

 



A partir de hoje, salvo razão de força maior, uma sequência de poemas contendo cada um a palavra "paz" ou "guerra", ou ambas, como o de hoje, escrito em 2018 e publicado em livro de 2021.


Jrd, 2022-02-24


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Na trama do tempo

 



A propósito da secura, outro poema deste último livro. A foto é destes dias.


Jrd, 2022-02-22


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Capa, badanas e "Notas do autor" do novo livro

 






Notas do Autor

 

 

Completa-se com este livro, Poemas nas ondas dos dias, IV (2019, Outubro a Dezembro), a publicação dos poemas escritos ao longo do ano de 2019, em registo diarístico, relativo ao quarto trimestre, depois de publicados o primeiro volume em 2019 e o segundo e o terceiro em 2021, correspondentes aos primeiros três trimestres do ano.

 

Também neste livro (aliás, desde o findar de 2016, e mesmo já antes) os poemas estão todos escritos em tercetos simétricos, o segundo verso de cada terceto como eixo de simetria, em termos geométricos, visuais, em relação ao primeiro e ao terceiro versos, constituindo como que um exercício rigoroso de manuseamento de palavras, sem translineação, encaixando-se como se em jogos de ideias definindo poemas. Assim, se unidas, as extremidades dos versos definem um triângulo isósceles, com todo o simbolismo que se lhe queira atribuir.

 

A adopção de tercetos assim geometricamente definidos (com base no tipo de letra adoptado), o primeiro e o terceiro versos rimando ou não, vem na sequência de experiências anteriores com o haiku, embora aqui essa designação não tenha sido adoptada, em particular por questões de rigor métrico.

No total, este livro é composto por 119 poemas com 294 tercetos, correspondendo, aproximadamente, a 2.5 tercetos por poema. Dos 119 poemas, 11 já haviam sido publicados em dois livros anteriores, devidamente referenciados através de um índice. No que concerne ao terceiro trimestre, houvera 167 poemas com 427 tercetos, contando-se no segundo 146 poemas com 334 tercetos e, no primeiro, 132  poemas com 369 tercetos. Assim, no total, em 2019 contam-se 564 poemas (1.5 poemas por dia, em média) com 1 424 tercetos (2.5 tercetos por poema, aproximadamente).

 

Não se quis excluir, tal como em livros anteriores, nenhum poema do período respectivo, querendo o autor dar a exacta medida da produção havida. Também não se quis introduzir nenhuma alteração significativa nos respectivos poemas, mantendo, assim, a essência e o contexto temporal em que apareceram, associados ao olhar quotidiano do autor, tentando passar, muitas vezes, de um simples pormenor para uma visão global, integradora de experiências de vida interiorizadas.

 

Muitos poemas foram sendo publicados no blog de Poesia do autor, com uma janela aberta para o Facebook, sentindo e respirando outros ares.

 

Aqui chegado, olhando o tempo rápido, este o décimo terceiro  ano de Poesia publicada, de ser Aprendiz de Poeta, aprendiz eterno dos homens, dos caminhos, da Vida.

Este é o trigésimo quinto livro de Poesia e o vigésimo terceiro em registo estritamente diarístico, sendo do autor todo o trabalho de elaboração do livro, excepto o acto de o imprimir, à semelhança de todos os livros anteriores, exceptuando os dois primeiros. Assim, são seus os defeitos encontrados; se méritos o livro tiver, serão dos caminhos por ele percorridos.

 

Este é o primeiro livro publicado em 2022, depois de, nos dois anos anteriores, o autor ter publicado 10 livros em cada um deles, deixando assim registada a poesia escrita ao longo de alguns anos, depois de uma vida dedicada a fórmulas e a números, a computadores (hardware e software), ao ensino e à investigação, com traços nestas áreas reconhecidos nacional e internacionalmente.

 

Depois deste, pensa o autor publicar outros livros, assim organizados:

 

a)      um livro com os poemas escritos em 2020 e em 2021, também em tercetos simétricos e ainda não publicados;

b)     um livro com os poemas anteriores a 2012 e ainda não publicados;

c)      quatro outros livros (talvez mais), temáticos, com selecção de poemas: um com referências  à sua origem nordestina, a pedra moldando o destino; outro relativo a Évora e ao Alentejo, terras de adopção; outro com poemas tocando temas científicos; e um quarto com poemas envolvendo algum simbolismo esotérico.


Continuar-se-á, assim, no cimo de caminhos andados, olhando de longe, a registar este outro olhar, inesperado, a Poesia emergindo, realçando o simples na complexidade e do ser a sua essência, de ser súmula e sumo.

 

Com uma centena de trabalhos científicos publicados, em Portugal e no estrangeiro, em português, francês e inglês, com milhares e milhares de linhas de código de computadores escritas, com este Poemas nas ondas dos dias, IV (2019, Outubro a Dezembro), o número de poemas diferentes já publicados (em livros) ronda os 3 410.

 

De números deverá saber o autor, referindo, talvez por isso, tantos! Pela quantidade, e por assim cruamente a referir, que seja perdoado. Da qualidade dos poemas saberá o leitor.

 

 

José Rodrigues Dias, 2022 / Fevereiro


* * *


Jrd, 2022-02-21


domingo, 20 de fevereiro de 2022

De Coimbra

 



Poema deste novo livro, escrito no mesmo dia do poema de ontem aqui apresentado.


Jrd, 2022-02-20


sábado, 19 de fevereiro de 2022

Semente de flores e de palavras

 



Um dos 119 poemas deste último livro agora publicado, com os poemas escritos (em tercetos simétricos) no quarto trimestre de 2019. A foto com flores ao toro de uma oliveira é destes dias.


Jrd, 2022-02-19


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Poemas nas ondas dos dias - IV (2019, Outubro a Dezembro)

 



O trigésimo quinto livro de Poesia, acabado de sair, com 119 poemas, todos em tercetos simétricos, correspondentes ao IV trimestre de 2019. As capas dos anteriores, no blog, do lado esquerdo.


Jrd, 2022-02-18


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Descansa agora o mar

 



O primeiro poema do novo livro, com os poemas do IV trimestre de 2019, a caminho, com o respectivo marcador.


Jrd, 2022-02-17

 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Lembranças

 



O terceiro poema do novo livro, a caminho, um dos 3 escritos no dia 1 de Outubro de 2019.

O título do livro é fácil de adivinhar...


Jrd, 2022-02-16


terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Namorados, em sentida partilha

 



A propósito do Dia dos Namorados, dois tercetos (simétricos) acabados de escrever, a Lua cheia e uma rosa...


Jrd, 2022-02-14


sábado, 12 de fevereiro de 2022

Um poema de amor

 



Foto deste entardecer e terceto (simétrico) acabado de escrever, deste anoitecer.


Jrd, 2022-02-12


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

A flor e a semente

 



Poema escrito há precisamente 2 anos, em livro de 2020 ("Poemas confinados"), com uma flor destes dias.


Jrd, 2022-02-02


terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Esta revolta de amargura

 



O jornal Diário do Sul, no seu Suplemento de Artes e Letras "dom Quixote", na semana passada, teve a gentileza de publicar um poema de 2012, incluído no primeiro livro (de um conjunto de dez), com os poemas do primeiro semestre de 2012, publicado em 2018. 

Muito obrigado.


Jrd, 2022-02-01