Um dos poemas escritos neste dia (já publicados em livro), este de 2014, publicado em 2020.
Jrd, 2021-03-31
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(Traçados sobre nós - Traço: José Rodrigues Dias; Blog em remodelação)
Um dos poemas escritos neste dia (já publicados em livro), este de 2014, publicado em 2020.
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Poema escrito neste dia, em 2020, incluído no livro "Poemas confinados (2020, Janeiro a Abril)", publicado em 2020.
Jrd, 2021-03-29
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Poema escrito neste dia, em 2020, no livro "Poemas confinados". Foto de um ramo de oliveira de hoje, Domingo de Ramos.
Jrd, 2021-03-28
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Jrd, 2021-03-27
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Poema escrito neste dia, em 2018; a foto subjacente, destes dias.
Jrd, 2021-03-26
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Jrd, 2021-03-25
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Dois poemas escritos neste dia, em anos e livros diferentes. De hoje a foto.
Jrd, 2021-03-24
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Poema escrito neste dia, em 2014; a foto de hoje.
Poesia,
o encanto
Pelo
tempo e pelos lugares
nos
olhares da gente
sempre
virgem
anda
a Poesia nua
à
espera de quem a queira vestir
com
uma veste nova sua
a
urdir em seu tear
ao
Sol
ou
ao luar…
Quanto
mais se veste
mais
a Poesia atrevida se despe
e
o Poeta espicaçado mais a muda
e
ela virgem se desnuda…
Nua, virgem,
uma
deusa pura
à
espera de alguém,
encanto
de todos,
de
ninguém…
2014-03-22
Sobreiros
Gostaria que os homens fossem como os sobreiros,
Nas agruras resistentes, sempre sóbrios, em solos ardentes.
Gostaria que os homens ao quarto de século fossem jovens adultos
Como os sobreiros, com a cortiça virgem tirada dos troncos
Pela primeira vez descortiçados por mestres tiradores
Sem machados a cortarem as raízes e a seiva do crescimento.
Gostaria que os homens nos sobreiros, então, se olhassem
E no espelho do céu se repensassem no seu tronco nú,
Com a casca rugosa superficial tirada, reduzidos à sua essência,
À seiva que lhes dá a vida pelas raízes na secura da terra conquistada.
Gostaria, então, que os homens continuassem como os sobreiros,
Em nova etapa, com a força retemperada e, nove anos passados,
De novo descascados por hábeis mestres descortiçadores,
Com precisão no corte para de novo não os magoar no seu ser
Nem os ofender no essencial do seu viver e crescer.
Gostaria, então, que os homens olhassem de novo os sobreiros,
Maiores, continuando sóbrios no seu porte, verdadeiros,
E sentissem como leve continua a ser a cortiça secundeira
Que vento fraco matinal de quase aragem leva ligeira.
De tronco nú, gostaria que os homens neles de novo se mirassem
E em imagem de futuro com eles se reiniciassem
E de novo, em nova etapa, se fortificassem.
Gostaria, então, que os homens continuassem como os sobreiros
E que um dia, depois, nove anos depois, vissem como teria
Finalmente, então, qualidade a cortiça amadia.
E de novo em tronco nú, despojados da sua superficialidade,
Reduzidos à sua essência, em nova etapa iniciada,
Com mais porte e mais seiva, maiores, verdadeiros,
Gostaria que os homens olhassem agora os adultos sobreiros,
Imponentes, agarrados mais ao solo, ainda mais sóbrios.
Gostaria, assim, que os homens fossem como os sobreiros,
Crescendo, dando-se ao cuidar de mestres, aos outros se dando,
Olhando-se no espelho do céu, almejando o brilho das estrelas,
Libertando-se do superficial, o essencial preservando,
Como os sobreiros, imponentes no ser do tempo,
Olhando do seu alto a pequenez dos pequeninos chaparros
E o abocanhar sôfrego dos porquinhos.
Gostaria, então, que os homens fossem como os sobreiros
E que vissem como é até leve a cortiça amadia
Que um vento mais forte como colorido trapo superficial
Para um longe escuro leva para sempre,
Num qualquer dia!
in José Rodrigues Dias, Traçados Sobre Nós, 106 pp, 2011.
Escrito neste dia, em 2012; a foto destes dias.
Equinócio da Primavera
Maiores vieram as sombras, os
negros e as noites
envolvendo as coisas, os homens
e a própria luz,
o olhar da gente caído de frio,
cinzento o tempo de solstício.
Assim era!
E assim foi!
Mas, depois, com o tempo do Sol
faz-se um novo tempo,
o dia mais dia,
a noite menos noite…
Os rebentos despertam
com a chegada da passarada
e a manhã apressa-se.
Demora-se a tardinha
no caminho de um olhar
mais caloroso da gente…
2012-03-20
Com a nossa mão
Com a nossa mão
se faz bordada a mesa
onde se põe o pão...
Com a nossa mão
de beleza
se adorna o chão...
Do chão
solta-se o sonho, livre, leve,
da mão...
2017-08-04
in José Rodrigues Dias, Poemas em tercetos simétricos, diaristicos - Livro III (Julho a Setembro, 2017), Ed. Forinfor, 174 pp, 2021.
*
Jrd, 2021-03-19
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Notas do Autor
Publicado o último livro do Diário Poético (2012-2016),
o Livro dez, é agora o tempo de deixar registada em livro a Poesia
escrita entre Julho e Setembro, inclusive, de 2017.
Decidira o autor, em Junho de 2017, publicar os poemas do
primeiro trimestre desse ano com o título Poemas em tercetos simétricos,
diarísticos (Janeiro a Março, 2017). No início de 2018, decidira publicar o
volume correspondente ao segundo trimestre, com o mesmo título genérico mas
acrescentando-lhe Livro II.
Este volume, relativo ao terceiro trimestre, é, assim, o
correspondente Livro III.
O primeiro livro desta série de Tercetos, de 2017, é
constituído por 96 poemas com 253 tercetos simétricos e o segundo, o Livro
II, por 114 com 301 tercetos. Neste Livro III estão incluídos 141
poemas, com um total de 370 tercetos.
Todos os poemas estão integralmente escritos em tercetos
simétricos (o segundo verso como eixo de uma simetria visual, geométrica),
constituindo como que um exercício rigoroso de manuseamento de palavras, sem
translineação, encaixando-se como se em jogos de ideias definindo poemas.
A adopção de tercetos assim geometricamente definidos (com
base no tipo de letra adoptado), o primeiro e o terceiro versos rimando
muitas vezes, vem na sequência de experiências anteriores com o haiku,
embora aqui essa designação não tenha sido adoptada, em particular por questões
de rigor métrico.
Se unidas, as extremidades dos três versos definem
triângulos isósceles, incluindo os equiláteros, com o simbolismo que se queira
imaginar.
Não se quis excluir nenhum poema do período respectivo,
querendo o autor dar a exacta medida da produção havida. Também não se quis
introduzir nenhuma alteração significativa nos respectivos poemas, mantendo,
assim, a essência e o contexto temporal em que apareceram, associados ao olhar
quotidiano do autor, tentando passar, muitas vezes, de um simples pormenor para
uma visão mais global, integradora de experiências de vida interiorizadas.
Dos 141 poemas que constituem este volume, 35 já antes
haviam sido publicados em três livros temáticos do autor, estando devidamente
referenciados através de um índice.
Diversos poemas foram sendo publicados no blog de
Poesia do autor, Traçados sobre nós, iniciado em 10 de Novembro de 2011 e que se mantém até hoje, com uma janela aberta para o Facebook,
sentindo e respirando outros ares.
Exceptuando os dois primeiros livros, de 2010 e de 2011, é
também do autor todo o trabalho de elaboração deste Livro III de Tercetos
simétricos, excepto o acto de impressão. Assim, todas as falhas são da sua
responsabilidade. Se algum mérito houver, será fruto dos caminhos, diversos,
alguns longos, pelo autor percorridos. Juiz, o leitor!
Aqui chegado, olhando o tempo, este o décimo primeiro ano
de Poesia publicada, de ser Aprendiz de Poeta, aprendiz eterno dos homens, dos
caminhos, da Vida.
Este é o vigésimo sétimo livro de Poesia e o terceiro
publicado em 2021. Gostaria o autor, ao longo deste ano, de publicar outros,
bastantes mais, ousando no caminho, deixando registada em livros a sua escrita
diarística ao longo destes dez ou onze anos, assim organizados:
a) um livro, o Livro
IV, com os Poemas em tercetos ainda não publicados de 2017 (relativo
ao último trimestre do ano);
b) três livros,
também em tercetos simétricos, relativos aos três últimos trimestres de 2018 (o
do primeiro trimestre já publicado, em 2019);
c) três livros,
igualmente em tercetos simétricos, relativos aos três últimos trimestres de
2019 (o do primeiro trimestre já publicado, em 2019);
d) um livro com os
poemas escritos em 2020, também em tercetos simétricos e ainda não publicados;
e) um livro com os
poemas anteriores a 2012 e ainda não publicados;
f) quatro outros
livros, temáticos, com selecção de poemas: um com referências à sua origem nordestina, a pedra moldando o
destino; outro relativo a Évora e ao Alentejo, terra de adopção; outro com
poemas tocando temas científicos; e um quarto com poemas envolvendo algum
simbolismo esotérico.
Seria, assim, neste ano de 2021, como que uma simbólica
comemoração dos setenta anos de vida do
autor, ele que nunca comemorou festivamente o seu aniversário, depois de uma
vida dedicada a fórmulas e a números, a computadores (hardware e software),
ao ensino e à investigação, com traços nestas áreas reconhecidos nacional e
internacionalmente, acrescentando-lhe agora este novo caminho, inesperado,
tardego, da Poesia.
Com uma centena de trabalhos científicos publicados, em
Portugal e no estrangeiro, em português, francês e inglês, com milhares e
milhares de linhas de código de computadores escritas, com este Livro III
o número de poemas diferentes publicados (em livros) ultrapassa já os 2.640.
De números deverá saber o autor, referindo, talvez por
isso, tantos! Pela quantidade, e por assim cruamente a referir, que seja
perdoado. Da qualidade dos poemas saberá o leitor.
José Rodrigues Dias, 2021-03-02
*
Jrd, 2021-03-18
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Do novo livro de Poesia, o vigésimo sétimo, a capa e a contracapa, com as respectivas badanas.
Jrd, 2021-03-17
Facebook:
Poema escrito neste dia, em 2016. Foto destes dias.
Na
janela rendada,
era
Primavera, de manhã,
a
luz suave e coada…
Era
no coração
que
a cena se passava,
a
mão no peito,
o
braço enlaçando o corpo,
sentindo-o,
pressentindo-lhe o pulsar,
tocando
o que lhe ia dentro,
um
olhar encandeando
outro
olhar,
era
a mesma a direcção,
era
bem no coração,
não
um qualquer choque,
era
uma integração...
Poderia
ser noite
(aquela
luz era morna…) e até
poderia
ser Verão
(lembras-te,
meu amor,
lembras-te
do tempo
daquele
encantamento?),
poderia
ser noite e ser Verão
mas
era manhã,
tão
tépida que a manhã era…,
e
era uma Luz de Primavera
porque
era fresco o tempo
e
na aragem o ar era de rosas,
era de rosas
aquele
odor fresco,
era
de amor...
Sim,
era Primavera,
eu
e tu, um só,
era,
sim, meu amor...
2016-03-16
in José Rodrigues Dias, Poemas daquém e dalém-mar, 178 pp, 2016.
Escrito neste dia, em 2015. Hoje, calado, fechado sobre si, um ouriço.
Sábio,
falas tu bem pouco…
Sábio,
falas tu bem pouco,
talvez
no pouco digas tudo,
muito
fala de nada o louco,
melhor
fora se fosse mudo!
2015-03-15
Dia do Pi e Dia Internacional da
Matemática
Hoje, 14 de Março, comemora-se o Dia do Pi, instituído em
1988, nos Estados Unidos e, desde 2019, aprovado pela UNESCO, o Dia
Internacional da Matemática.
Curiosamente, neste dia nasceu Albert Einstein, em 1879, e morreu Stephen Hawking, em 2018, dois brilhantes matemáticos e físicos.
Hoje é o Dia do Pi porque é 3/14 (Março/14, formato
americano) e o valor de Pi é 3,14...
O Pi é a razão constante entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro.
É um dos números mágicos, simbólicos, iluminando muitos caminhos, encobrindo mistérios, desafiando deuses... Tal como o são o “e” e o “Phi” (este último aparecendo nos meus livros de Poesia, exceptuando nos dois primeiros).
Em 1980, quase uma dezena de anos antes do Pi ter o seu dia, passava eu muitos dias à sua volta, namorando-o (ao mesmo tempo que ao "e") em jogos de encontros e desencontros probabilísticos, usando um mini-computador dos primeiros... Um computador com 8 K ou 16 K... Tanto que com ele se fazia...
Desse labor nasceu uma das minhas primeiras publicações, um pequeno livro, cuja capa apresento, como lembrança. Está, em particular, na Biblioteca Nacional.
Tem a particularidade de ter iniciado a série
"Ciências Exactas" das "Publicações Universidade de Évora",
com a respectiva "Pomba", e a cor azul das Ciências Exactas.
Elementos quase históricos que hoje recordo...
Jrd, 2021-03-14
https://www.facebook.com/jose.rodriguesdias/