quinta-feira, 30 de junho de 2022

Cais

 



A propósito da 

"Conferência sobre os Oceanos", 

outro poema, de viagens interiores, da "Primeira viagem", este de 2012, incluído numa trilogia dedicada ao "mar", publicada em 2019 e 2020, todos os poemas com a palavra "mar" ou uma dela directamente derivada.

As capas dos livros podem ser vistas no lado esquerdo do blog:


Jrd, 2022-06-30


quarta-feira, 29 de junho de 2022

Ilhas de amores

 



A propósito da 

"Conferência sobre os Oceanos", 

olhando aqui o lado do sonho e da aventura, e do amor, outro poema, este de 2017, incluído numa trilogia dedicada ao "mar", publicada em 2019 e 2020, todos os poemas com a palavra "mar" ou uma dela directamente derivada.

As capas dos livros podem ser vistas no lado esquerdo do blog:


Jrd, 2022-06-29


terça-feira, 28 de junho de 2022

Onda negra

 



A propósito da 

"Conferência sobre os Oceanos", 

olhando aqui o lado negro, outro poema, este de 2014, incluído numa trilogia dedicada ao "mar", publicada em 2019 e 2020, todos os poemas com a palavra "mar" ou uma dela directamente derivada.

As capas dos livros podem ser vistas no lado esquerdo do blog:


Jrd, 2022-06-28


segunda-feira, 27 de junho de 2022

A costa alentejana, o mar e o amor

 



Depois de um interregno aqui no blog, devido a um problema de saúde, que não no Facebook, melhorando, a propósito agora da 

"Conferência sobre os Oceanos", 

alguns poemas incluídos numa trilogia dedicada ao "mar", publicada em 2019 e 2020, todos os poemas com a palavra "mar" ou uma dela directamente derivada.

As capas dos livros podem ser vistas no lado esquerdo do blog:


Jrd, 2022-06-27


terça-feira, 7 de junho de 2022

Frutos

 



Escrito neste dia, em 2012, em livro de 2018... (23)


(Continuando esta sequência de poemas, cada um deles escrito no dia e mês em que se está, um de vários, mas de um ano anterior).


A capa do livro encontra-se no lado esquerdo do blog.


Jrd, 2022-06-07


segunda-feira, 6 de junho de 2022

Se outro é o tempo

 



Escrito neste dia, em 2014, em livro de 2020... (22)


(Continuando esta sequência de poemas, cada um deles escrito no dia e mês em que se está, um de vários, mas de um ano anterior).


A capa do livro encontra-se no lado esquerdo do blog.


Jrd, 2022-06-06


domingo, 5 de junho de 2022

O melro e o ambiente

 



Escrito neste dia, em 2019, em livro de 2021... (21)


(Continuando esta sequência de poemas, cada um deles escrito no dia e mês em que se está, um de vários, mas de um ano anterior).


A capa do livro encontra-se no lado esquerdo do blog.


Jrd, 2022-06-05


sábado, 4 de junho de 2022

Em silêncio de Primavera se renasce

 



Escrito neste dia, em 2019, em livro de 2021... (20)


(Continuando esta sequência de poemas, cada um deles escrito no dia e mês em que se está, um de vários, mas de um ano anterior).


A capa do livro encontra-se no lado esquerdo do blog.


Jrd, 2022-06-04


sexta-feira, 3 de junho de 2022

Que coisa as palavras

 



Escrito neste dia, em 2015, em livro de 2020... (19)


(Continuando esta sequência de poemas, cada um deles escrito no dia e mês em que se está, um de vários, mas de um ano anterior).


A capa do livro encontra-se no lado esquerdo do blog.


Jrd, 2022-06-03


quinta-feira, 2 de junho de 2022

Frutos de Junho

 



Escrito neste dia, em 2018, em livro de 2021... (18)


(Continuando esta sequência de poemas, cada um deles escrito no dia e mês em que se está, um de vários, mas de um ano anterior).


A capa do livro encontra-se no lado esquerdo do blog.


Jrd, 2022-06-02


quarta-feira, 1 de junho de 2022

Naquele tempo, eu criança, a Luz…




Escrito neste dia, Dia da Criança, em 2015, em livro de 2015... (17)


(Continuando esta sequência de poemas, cada um deles escrito no dia e mês em que se está, um de vários, mas de um ano anterior).


A capa do livro encontra-se no lado esquerdo do blog.


Jrd, 2022-06-01


* * * 

Naquele tempo, eu criança, a Luz… 

 

 

Teria eu doze ou treze anos…

Catorze?... Talvez não…

Não havia luz eléctrica,

a luz era a do Sol, da Lua,

do azeite na candeia, do petróleo

e era a daquela pedra

mágica

no candeeiro

que com água ardia

como ardia em furo de batata crua,

 

nós, Mãe,

ao lume em espera,

nós, Pai,

 

a noite longa no olhar…

 

E era a luz das estrelas, de Guerra Junqueiro…

 

Assim em Talhas, a minha aldeia,

era assim,

eu, nós, tudo, o tempo todo escuro…

 

E eis que uma pilha de pequena lanterna

e um pequeno circuito eléctrico construído

de eu o ter no Porto no colégio aprendido,

 

e eis que uma luz, primeira,

no meu quarto, iluminado,

eu fascinado, luzia, pioneira,

 

naquele tempo, eu, garoto,

a aldeia com luz de candeia,

eu, assim, tão límpida a luz…

 

Algum tempo depois

(dois, três anos?...,

talvez, quem sabe…,

se já lá vão cinquenta anos!…),

  

e eis na aldeia a electrificação

e o momento da inauguração…

 

Olhei, então, e fixei uma lâmpada,

era ali junto à Igreja,

era a noitinha,

nem se via

nem deixava de se ver,

era noite e era dia…

 

E eis que a minha lâmpada não se acendeu

(as outras, sim, porque o oh! da gente

logo aí aconteceu,

quente...),

aquela lâmpada, que fizera minha,

ali junto da casa de Deus, não se acendeu

e nunca eu soube o porquê,

logo eu, exactamente…

 

Que sombra de nuvem negra a teria encoberto,

logo ali, logo naquele momento, aquela minha luz

que no meu quarto eu antes a tinha descoberto?…

 

Repara,

digo-me agora em templo,

aí tens!…

 

Creio que vem daí

o fascínio do teu olhar

pela coisa da Luz,

 

de certos encontros

o caminho,

e de desencontros,

 

à procura da alteridade

em ti, no outro,

em mim, em liberdade…

 

2015-06-01


in José Rodrigues Dias, Fiat Lux (no ano da Luz), Ed. Autor, 90 pp, 2015.


* * *


Jrd, 2022-06-01