O vento como potro bravo atiçado
Nenhuma mão,
nem aberta nem
fechada nem a outra dada,
segura o vento…
Traz torrentes,
nenhuma mão
segura as correntes, barrentas,
traz escuridão…
Como cavalo
solto
voando livre
pelos descampados, açoitado,
só pára se
cansado…
Não há mão
que prenda o
vento como potro bravo atiçado
em sua mão…
José Rodrigues Dias, 2019-12-19
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