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Uma espécie de poema,
antigo, em francês
Sobre a ponte
unindo margens,
o trânsito
parado, a Sarah Affonso no museu em espera,
navego lá longe, o espaço etéreo…
Encontro lá no
passado,
cifrada a
linguagem, matemática, prenhe de símbolos,
uma espécie de
poema…
Um dos poemas
primeiros vendo a luz,
ah!, já lá vão
três dúzias de anos, ah!, o tempo que voa!,
em língua
estrangeira, na cidade da luz…
Aqui te deixo,
com uma
fotografia, no espaço perdido,
o sítio
preciso:
Post scriptum:
Ah!, eis ali a
Sarah Affonso,
o seu Almada
Negreiros, os retratos, os bordados,
os desenhos
para a Sophia…
Eis a Sarah
Affonso,
mulher inteira,
mãe, diversas as linguagens
em hinos de
Poesia…
Dias
de pequenas
coisas...
Dias
de pequenas
coisas...
José Rodrigues Dias, 2019-12-08
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