Guerras,
bombas, destroços
No
mar
corpos
fugindo, mortos, destroços
de
terra...
Na terra
buracos
de morte, destroços
de
guerra...
Guerras sem tempo, uns tempos de morte,
cem
anos ou seis dias, que importa se de destroços,
e
ninguém as começa, dizem a sul, a norte...
São
as guerras de defesa do bem,
dizem todos, a
palavra escrita ou não com destroços,
que
começam no começo do mal...
E
à bomba solta
nada
a caça nem pára antes de ser só destroços,
e
a bomba mata...
Olhar
de uma criança:
uma
lágrima contida cheia de tormentos
num
mar de destroços...
2018-03-05
In José Rodrigues Dias, Cadernos Diários de Poesia, Inverno (2018, Janeiro a Março), 118 pp,
Ed. Forinfor, Julho / 2019.
Ed. Forinfor, Julho / 2019.
Jrd, 2020-03-05
Sem comentários:
Enviar um comentário