Évora, dos homens todos
Olha, viemos lá
de outro mundo, lá de longe,
os dois
passeando, e olha esta gente, a gente de Évora,
guardando
dentro de si o profano e o sagrado…
Quanta
destruição vista e olha aqui, ali em frente:
tempo de Diana,
catedral, biblioteca, museu, universidade,
património
nosso, dos homens, dos homens todos…
Aqui em mármore
já petrificados,
para que
conste, a folhagem das árvores indo e vindo,
eis-nos como
eternas testemunhas…
José Rodrigues Dias, 2020-02-12
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