Descansa
Senta-te,
deixa as pernas,
descansa no verde,
estás agora só,
és o mundo,
o futuro é amanhã,
para ti
serenamente sorri…
Até o Sol,
além, lá ao fundo,
até o Sol que é aceso fogo
(quanto mais tu …),
serenamente se deita ao fim do
dia
e nos braços do mar se apaga
e adormece…
A Lua, meiga, mulher,
a todos maternalmente vigia
de perto, de longe,
o mais que puder,
sempre rondando em bicos de pés
muito discretamente
até pelas cortinas ondulando
pelo céu,
e nos olhos de prata se
enternece,
Mãe, Lua,
doce,
mulher…
2012-05-28
in José Rodrigues Dias, Diário Poético (2012 - 2016), Livro um, 1/10 (Janeiro a Junho de 2012), 280 pp, 2018.
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Jrd, 2020-05-27
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