Ano Novo, caminho de pedras
Eis o teu caminho de pedras
em perpétua continuação!
De cada uma
faz uma palavra burilada
numa oficina
de luz
em silêncio suave
de artesão,
e, uma a uma,
faz delas tua morada
partilhada,
doce lar,
mesmo que morada
por acabar,
mesmo que sempre inacabada
seja sempre um doce lar!
2014-12-30
(O último poema do livro, quando o semestre é o segundo do ano, de acordo com o critério definido para o poema da contracapa nesta série de dez livros. Quando o semestre é o primeiro, o poema é o primeiro do ano escrito).
Jrd, 2020-10-31
Sem comentários:
Enviar um comentário