Pôr-do-sol
Já lá se vai o
Sol.
Deixa neste
chão abafado, sofrendo,
um calor de
suor.
Nem um cão
ladra,
em jeito de
conversa, à Lua crescente
que já se
alevanta.
E tanta fora a
luz
que os olhos
semicerrados, roendo,
ainda aqui
ardem.
A noite
devagarinho os
abre, amaciando,
silente!
José Rodrigues Dias, 2020-08-25
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