Presa a palavra morreria
Quem
orienta as minhas palavras
e
as palavras de um poeta,
que
oriente,
não
sei!
Pego
eu numa sem saber bem de onde emerge,
ou
por que dali assim emerge,
e,
então, deita-se a palavra logo a correr
sem
ceder a um sinal só de rédeas…
Às
vezes parece-me que segue meus passos
de
outros tempos e lados
embora
em forma nova consertados…
Outras
vezes, não sei!
Sinto,
porém,
diria
mesmo que isso eu sei,
que
presa a palavra morreria
e,
se morta, também sei
que
vida não haveria…
Livre
é a palavra!
2013-04-20
in José Rodrigues Dias, Diário Poético (2012 - 2016), Livro três, 3/10 (Janeiro a Junho de 2013), 266 pp, 2020.
Jrd, 2020-08-29
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